Investimento em unidades de cura para tabaco tipo Virginia

Autores

  • Ricardo Luiz Boettcher

DOI:

https://doi.org/10.22167/r.ipecege.2017.1.11

Palavras-chave:

fumicultura, Nicotiana tabacum, viabilidade econômica

Resumo

A fumicultura na região Sul do Brasil está fundamentada no sistema integrado de produção. Ao longo do processo produtivo, há a necessidade de utilização de unidades de cura e secagem (estufas), sendo um investimento oneroso ao produtor. Dois sistemas de estufas predominam e de funcionamento distintos, os de estufas convencionais (convecção natural do ar) e com circulação forçada do ar. O sistema de circulação forçada é o modelo preferido pelos produtores que optam por fazer novos investimentos. A decisão em investir demanda criteriosa análise da viabilidade econômica por parte do produtor, para minimizar risco de endividamentos. O objetivo do trabalho foi determinar a viabilidade financeira de unidades de cura para tabaco nas modalidades de financiamento com juros de crédito rural e juros de crédito rural subvencionados. As ferramentas financeiras utilizadas foram Valor Presente Líquido [VPL], Taxa Interna de Retorno [TIR], payback simples e análise de sensibilidade do investimento em relação à variável produtividade (kg ha-1).  Utilizando taxa mínima de atratividade [TMA] 7,16%, o investimento não apresenta viabilidade econômica nas duas modalidades de juros, considerando a produtividade média histórica, o modelo de estufa selecionado e prazo de amortização. A análise de sensibilidade confirmou a produtividade (kg ha-1) como fator determinante da viabilidade do projeto. O incremento de >10% na produtividade média, reverte o quadro e o projeto passa a ser economicamente viável nas duas modalidades de juros de amortização do investimento.

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Arquivos adicionais

Publicado

2017-02-16

Como Citar

Boettcher, R. L. (2017). Investimento em unidades de cura para tabaco tipo Virginia. Revista IPecege, 3(1), 11–23. https://doi.org/10.22167/r.ipecege.2017.1.11

Edição

Seção

Artigo Original - Agronegócio