Desempenho e volatilidade do Bitcoin entre os anos de 2017 a 2019 mediante Value at Risk

Autores

  • Heloise Soares da Silva USP
  • João Victor Machado UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.22167/2675-441X-20220612

Palavras-chave:

Blockchain, Mercado Financeiro, Resultados, Retorno, Risco

Resumo

 A pesquisa em questão buscou abordar o desempenho e volatilidade do Bitcoin, através de seus riscos e retornos perante o mercado financeiro. Foram considerados os anos de 2017 a 2019, os quais foram importantes para o crescimento e evolução do título. A análise dos dados foi feita através do método Value at Risk (VaR) paramétrico e histórico, que aborda a perda máxima potencial para um ativo, com o uso do preço versus o retorno, observando-se o desemprenho diário do título digital e levando-se em consideração os fatores que influenciaram para que o ativo fosse considerado de alta volatilidade e crescente evolução no mercado financeiro. Os resultados indicaram que, além de ser um ativo crescente, o Bitcoin ainda oferece diversos riscos ao investidor, como sua alta volatilidade, incertezas que rondam o uso de sua tecnologia, o blockchain como sistema de pagamentos, além do não respaldo governamental. Esses e outros pontos abordados na pesquisa ainda influenciam o poder de decisão do investidor, se está disposto a correr esses riscos e se aprofundar ainda mais no conhecimento desse título que veio para revolucionar os meios de pagamentos.

Biografia do Autor

João Victor Machado, UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2017), com passagem em intercâmbio pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (Portugal). Mestre em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2019). Atualmente, doutorando em Ciência Econômica pela mesma universidade, pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e Tecnológica (NEIT) e colaborador no MBA de Finanças e Controladoria do Instituto PECEGE.

Referências

Pires H.F. Bitcoin: a moeda do ciberespaço. GEOUSP . 2017; 21(2): 407-424. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/134538>.

Banco Central do Brasil. Comunicado nº 25.306, de 19/2/2014. Esclarece sobre os riscos decorrentes da aquisição das chamadas “moedas virtuais” ou “moedas criptografadas” e da realização de transações com elas. Banco Central do Brasil. 2014 fev. 19. Disponível em: <https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/exibenormativo?tipo=Comunicado&numero=25306>.

Nakamoto S. Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System. Bitcoin.org. 2008. Disponível em: <https://bitcoin.org/bitcoin.pdf>.

Aranha C. Bitcoin, Blockchain e muito dinheiro: uma nova chance para o mundo. 2020. Editora Valentina, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Bunjaku F.; Gjorgieva-Trajkovska O.; Miteva-Kacarski E. Cryptocurrencies – Advantages and disadvantages. University Goce Delcev Stip. 2017. Disponível em: <https://js.ugd.edu.mk/index.php/JE/article/view/1933/1706>.

Sichel L.R.; Calixto R.S. Criptomoedas: Impactos na economia global. Perspectivas. RDC. 2018;10(3): 1622-1641. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rdc/article/view/33096/26015 >.

Garcia D.; Tessone C.J.; Mavrodiev P.; Perony N. The digital traces of bubbles: feedback cycles between socio-economic signals in the bitcoin economy. J.R. Soc. Interface. 2014; 11(99): 1-8. Disponível em:<https://royalsocietypublishing.org/doi/full/10.1098/rsif.2014.0623>.

Ulrich F. Bitcoin A moeda na era digital. 2014. Editora instituto Ludwig von Mises Brasil, São Paulo, SP, Brasil.

Gerhardt T.E.; Silveira D.T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2009. Série Educação a Distância. Disponível em https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/213838/000728731.pdf?sequence=1>.

Assaf Neto A. Finanças corporativas e valor. 7ed. 2014. Atlas, São Paulo, SP, Brasil.

Assaf Neto A. Mercado financeiro. 14ed. 2018. Atlas, São Paulo, SP, Brasil.

Jorion P. Value at Risk. A nova fonte de referência para a gestão do risco Financeiro. 1997. BM&F Brasil, São Paulo, SP, Brasil.

Epstein N. O Value at Risk na Avaliação de Risco do Índice Bovespa [Trabalho de Conclusão de Curso]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2009. Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/handle/10183/19157>.

J.P Morgan; Reuters Ltd. Risk Metrics – Technical Document. 4ed. 1996. Morgan Guaranty Trust Company, New York, EUA. Disponível em: <https://www.msci.com/documents/10199/5915b101-4206-4ba0-aee2-3449d5c7e95a>.

Frabasile D. Bitcoin estreia em mais uma bolsa e mostra amadurecimento. Época Negócios; 2017. Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/colunas/Financas-de-Bolso/noticia/2017/12/aposestreia-na-cme-mercado-de-bitcoin-deve-amadurecer.html>.

Forbes. Bitcoin recua para menos de US$ 4.500. Forbes; 2018. Disponível em: <https://forbes.com.br/negocios/2018/11/bitcoin-recua-para-menos-de-us-4-500/>.

Frabasile D. Retrospectiva 2019: os fatos que marcaram a economia. Época Negócios; 2019. Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2019/12/retrospectiva-2019-os-fatos-quemarcaram-economia.html>.

Receita Federal do Brasil. Instrução Normativa RFB nº 1888, de 03 de maio de 2019. Institui e disciplina a obrigatoriedade de prestação de informações relativas às operações realizadas com criptoativos à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB). Receita Federal do Brasil. 2019. Disponível em: <http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=100592>.

Torres N.S. Bitcoin: Análise da criptomoeda no mercado brasileiro [Trabalho de Conclusão de Curso]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2020. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/216625>.

Brito J.; Castilho A. Bitcoin: a Primer for Policymakers. Arlington (VA): Mercatus Center, George Mason University; 2013. Disponível em: <http://mercatus.org/sites/default/files/Brito_BitcoinPrimer.pdf>.

Uyar U; Kahraman I.K. The risk analysis of Bitcoin and major currencies: value at risk approach. J.Money Laund. 2019; 22(1): 38-52.

Zhu Y.; Dickinson D.; Li J. Analysis on the influence factors of Bitcoin’s price based on VEC model. Financ Innov. 2017; 3. Disponível em: <https://jfinswufe.springeropen.com/articles/10.1186/s40854-017-0054-0>.

Downloads

Publicado

2022-05-30

Como Citar

Silva, H. S. da, & Machado, J. V. (2022). Desempenho e volatilidade do Bitcoin entre os anos de 2017 a 2019 mediante Value at Risk. Quaestum, 3, 1–8. https://doi.org/10.22167/2675-441X-20220612

Edição

Seção

Artigos